Cidade
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Uma cidade
ou urbe é uma área
urbanizada, que se diferencia de vilas e outras entidades urbanas através de
vários critérios, os quais incluem população, densidade populacional ou estatuto
legal, embora sua clara definição não seja precisa, sendo alvo de discussões
diversas. A população de uma cidade varia entre as poucas centenas de
habitantes até a dezena de milhão de habitantes. As cidades são as áreas mais
densamente povoadas do mundo. São Paulo, uma das cidades mais populosas do
mundo, com cerca de 10,9 milhões de habitantes, possui uma densidade
populacional de aproximadamente 7,15 mil habitantes por quilômetro quadrado.
Enquanto isso, o Brasil, país onde a cidade está localizada, possui apenas 20
hab/km².
O termo
"cidade" é geralmente utilizado para designar uma dada entidade
político-administrativa urbanizada. Em muitos casos, porém, a palavra
"cidade" é também usada para descrever uma área de urbanização
contígua (que pode abranger diversas entidades administrativas). Por exemplo, a
cidade de Londres propriamente dita possui apenas cerca de 8,6 mil habitantes.
Porém, quando alguém se refere à cidade de Londres, está geralmente
referindo-se à sua região metropolitana, isto é, à sua área urbanizada, que possui
aproximadamente 7,4 milhões de habitantes. Tóquio, muitas vezes descrita
incorretamente como uma cidade, é na verdade uma metrópole (都 - to) do Japão, formada por 23 bairros diferentes.
Estudos mais
recentes procuram abordar a Cidade a partir de uma perspectiva mais complexa.
Uma formação urbana ou um aglomerado humano, para ser mais adequadamente
chamada de "cidade", deveria apresentar um certo conjunto de
aspectos, entre os quais (1) um determinado qualitativo populacional formado
por indivíduos socialmente heterogêneos, (2) uma localização permanente, (3)
uma considerável extensão espacial, (4) um certo padrão de espacialidade e de
organização da propriedade, (5) a ocorrência de um certo padrão de convivência,
(5) a identificação de um modo de vida característico dos citadinos, (6) a
presença de ocupações não agrícolas, (7) a presença de um quantitativo
populacional considerável, cujo limiar é redefinido a cada época da história,
(8) a ocorrência de uma considerável densidade populacional, (9) uma abertura
externa, (10) uma localidade de mercado, entre outras características.
Definição
Não há um padrão mundial que defina uma cidade.
Esta definição varia de país para país. Tradicionalmente os organismos públicos
consideram a existência de uma cidade baseados em critérios quantitativos. Na Dinamarca, por exemplo, bastam 250 habitantes
para uma comunidade urbana ser considerada uma cidade, e na Islândia, apenas 300 habitantes. Na França, um mínimo de dois mil habitantes é
necessário, e na Espanha, dez mil
habitantes. Organizações e empresas também podem possuir seus próprios
critérios de "cidade". A Organização das
Nações Unidas, por exemplo, considera uma cidade somente áreas
urbanizadas que possuam mais de 20 mil habitantes. Diversos países de língua
inglesa possuem duas definições de cidade, city e town, cujas
diferenças variam de país para país. A Nova Carta de Atenas define a cidade como um "estabelecimento
humano com um certo grau de coerência e coesão". Esta definição abarca o
conceito mais lato de "cidade", e engloba tanto os conceitos de
línguas que não distinguem as vilas de cidades (por ex., francês ville), como os conceitos da línguas que
distinguem cidades de aglomerados ainda maiores (por ex., alemão Großstadt).
A
distinta consideração de cidade pode resultar em casos extremos: Trancoso, em Portugal
(esquerda), é considerada oficialmente cidade desde 2004, com apenas 10.889
habitantes, enquanto Madrid, Espanha (direita), é oficialmente uma vila (Villa
de Madrid) com 3.213.271 habitantes.
O pavilhão israelense
na Bienal de Arquitetura de Veneza de 2000,
por exemplo, deu a seguinte definição de cidade: A cidade é um habitat humano que permite com que pessoas formem
relações umas com as outras em diferentes níveis de intimidade, enquanto
permanecem inteiramente anônimos.
Algumas concepções arquitetónicas[5]
descrevem a cidade como uma estrutura material e conceptual, com um
dimensionamento e dinâmica próprios, que estrutura aglomerações populacionais,
conferindo-lhes um sentido, uma função e uma finalidade. É possível investigar
a gênese da cidade quando se questiona o limite entre o que se consideraria uma
"grande casa" de uma "pequena cidade", passando a procurar
critérios qualitativos mais do que quantitativos. Tal limite se daria, supostamente,
na medida em que na "pequena cidade" existe uma instância que
transcende à propriedade da "grande casa", ou seja, uma esfera que
vai além das relações próprias da esfera privada: a esfera
pública, expressa material e administrativamente no espaço público. Na cidade, entendida assim, cada
uma das manifestações do espaço privado
(as residências, por exemplo) têm livre acesso aos demais espaços comuns da
cidade. Desta forma, é na cidade que se efetivam as diferentes relações de
intimidade entre os vários indivíduos e grupos (tal qual coloca a afirmação
exposta na Bienal de Veneza). Por este motivo, diversos estudiosos ao longo da
história, como Lewis Mumford e Giulio Carlo Argan, viram na cidade não só uma
das mais perfeitas invenções humanas como o ambiente propício à criação e ao
desenvolvimento humano.
Uma cidade geralmente consiste no agrupamento de
áreas de funções diversas, entre as quais pode-se destacar aquelas residenciais, comerciais
e industriais, assim como as zonas
mistas (principais caracterizadoras das cidades contemporâneas). No geral, uma
grande parte de uma cidade é ocupada primariamente por estabelecimentos residenciais. Todas as diferentes zonas da cidade são suportadas através
de infra-estrutura tais como vias públicas
e ferrovias. Rios
e lagos podem ser as únicas áreas não
desenvolvidas dentro de uma cidade, embora uma série de empreendimentos
recentes tenham se apropriado urbanisticamente de tais regiões, a partir de uma
visão própria do desenvolvimento sustentável
e da ecologia urbana.
Fonte:Wikipedia
Raposos News em debate
E fica a pergunta que não quer calar! E Raposos
pode ser considerada uma cidade?
Levando em conta o nível populacional, comercial e
na estrutura socioeconômico, financeira e territorial?
Colocamos a discussão em pauta. Ficam as ideias
para sugerir melhorias e é uma oportunidade para revermos conceitos e politicas
e politicagens que não levam a lugar nenhum. Já passou da hora de olharmos para um bem comum para todos os raposenses.
Raposos News em Opinião!
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