terça-feira, 2 de setembro de 2014

CLIMA, SECA, INUNDAÇÕES, DESMATAMENTO DAS FLORESTAS. . . ESTA TUDO INTERLIGADO!

CLIMA, SECA, INUNDAÇÕES, DESMATAMENTO DAS FLORESTAS. . . ESTA TUDO INTERLIGADO! 


Minas Gerais sofre com a intensa seca e falta de chuvas, exatamente no ano que o estado ter sido identificando pela quinta vez consecutiva o maior desmatador de Mata Atlântica do Brasil, o que modificou o clima da região.


Em diversas palestras, encontros e audiências com a participação do Movimento Gandarela, foi dito sobre a da preservação da Serra do Gandarela e sua importância hídrica, e muitos dos argumentos debatidos nestes eventos esta contido na reportagem especial do Fantástico do ultimo domingo(31/08/2014).

"O chão foi o destino de 20% das árvores da Floresta Amazônica original. Que isso vem acontecendo há anos, todos sabem. O que você provavelmente não sabe é que esse crime ambiental tem a ver com a falta d'água na maior cidade da América Latina. É que a Amazônia bombeia para a atmosfera a umidade que vai se transformar em chuva nas regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul do Brasil. Quanto maior o desmatamento, menos umidade e, portanto, menos chuva. E sem chuva, os reservatórios ficam vazios e as torneiras, secas."

"Nascentes que já não vertem mais água. Represas com menos de 10% de sua capacidade original de armazenagem. Uma delas, por exemplo, perto de Mogi das Cruzes, no interior de São Paulo, deveria ter em um ponto uma profundidade de pelo menos cinco metros. Está agonizando. Mas o que a falta de água nesta região do país tem a ver com a Amazônia que fica a mais de 2 mil quilômetros de distância? Tudo, absolutamente tudo, segundo cientistas que estudam as funções da floresta e as variações climáticas na América do Sul."

"Os pesquisadores não têm dúvida: sem a Amazônia, os estados de Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná e Rio Grande do Sul fatalmente seriam desertos também."

"As imagens dos satélites que acompanham a movimentação das nuvens de chuva comprovam que a grande seca que assola as regiões Sudeste e Centro-Oeste do Brasil, em parte, está relacionada aos desmatamentos. No estado de São Paulo, por exemplo, a devastação da Mata Atlântica permite a formação de uma massa de ar quente na atmosfera. Tão densa que chega a bloquear os “rios voadores”, já enfraquecidos por conta do desmatamento na Amazônia. Represados no céu, eles acabam desaguando no Acre e em Rondônia, onde, este ano, foram registradas as maiores enchentes da história."

“Existe um fato simples: se você tira floresta, você tira fonte de umidade, muda o clima. E nós tiramos floresta. Isso foi o que a gente fez nos últimos 40 anos. O clima é um juiz que sabe contar árvores, que não esquece e não perdoa”, afirma Antônio Nomes.

Veja o video, leia o texto completo no site do FANTÁSTICO:

http://g1.globo.com/fantastico/noticia/2014/08/falta-dagua-em-cidades-tem-ver-com-devastacao-desenfreada-da-amazonia.html

Veja o video que explica sobre a recarga hídrica, promovida pelas nascentes e rios da Serra do Gandarela para Região Metropolitana de Belo Horizonte:

http://vimeo.com/groups/bancoaudiovisual/videos/104086383

Fonte;   ONG - Salve a Gamndarela

Foto: CLIMA, SECA, INUNDAÇÕES, DESMATAMENTO DAS FLORESTAS. . .  ESTA TUDO INTERLIGADO! 
Minas Gerais sofre com a intensa seca e falta de chuvas, exatamente no ano que o estado ter sido identificando pela quinta vez consecutiva o maior desmatador de Mata Atlântica do Brasil, o que modificou o clima da região.

Em diversas palestras, encontros e audiências com a participação do Movimento Gandarela, foi dito sobre a da preservação da Serra do Gandarela e sua importância hídrica,  e muitos dos argumentos debatidos nestes eventos esta contido na reportagem especial do Fantástico do ultimo domingo(31/08/2014).

"O chão foi o destino de 20% das árvores da Floresta Amazônica original. Que isso vem acontecendo há anos, todos sabem. O que você provavelmente não sabe é que esse crime ambiental tem a ver com a falta d'água na maior cidade da América Latina. É que a Amazônia bombeia para a atmosfera a umidade que vai se transformar em chuva nas regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul do Brasil. Quanto maior o desmatamento, menos umidade e, portanto, menos chuva. E sem chuva, os reservatórios ficam vazios e as torneiras, secas."

"Nascentes que já não vertem mais água. Represas com menos de 10% de sua capacidade original de armazenagem. Uma delas, por exemplo, perto de Mogi das Cruzes, no interior de São Paulo, deveria ter em um ponto uma profundidade de pelo menos cinco metros. Está agonizando. Mas o que a falta de água nesta região do país tem a ver com a Amazônia que fica a mais de 2 mil quilômetros de distância? Tudo, absolutamente tudo, segundo cientistas que estudam as funções da floresta e as variações climáticas na América do Sul."

"Os pesquisadores não têm dúvida: sem a Amazônia, os estados de Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná e Rio Grande do Sul fatalmente seriam desertos também."

 "As imagens dos satélites que acompanham a movimentação das nuvens de chuva comprovam que a grande seca que assola as regiões Sudeste e Centro-Oeste do Brasil, em parte, está relacionada aos desmatamentos. No estado de São Paulo, por exemplo, a devastação da Mata Atlântica permite a formação de uma massa de ar quente na atmosfera. Tão densa que chega a bloquear os “rios voadores”, já enfraquecidos por conta do desmatamento na Amazônia. Represados no céu, eles acabam desaguando no Acre e em Rondônia, onde, este ano, foram registradas as maiores enchentes da história."

“Existe um fato simples: se você tira floresta, você tira fonte de umidade, muda o clima. E nós tiramos floresta. Isso foi o que a gente fez nos últimos 40 anos. O clima é um juiz que sabe contar árvores, que não esquece e não perdoa”, afirma Antônio Nomes.

Veja o video, leia o texto completo no site do FANTÁSTICO: 

http://g1.globo.com/fantastico/noticia/2014/08/falta-dagua-em-cidades-tem-ver-com-devastacao-desenfreada-da-amazonia.html

Veja o video que explica sobre a recarga hídrica, promovida pelas nascentes e rios da Serra do Gandarela para Região Metropolitana de Belo Horizonte:

http://vimeo.com/groups/bancoaudiovisual/videos/104086383

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