"Nunca deixe que lhe digam que não vale a pena
acreditar nos sonhos que se têem
ou que os seus planos nunca vão dar certo
ou que você nunca vais ser alguém..."
acreditar nos sonhos que se têem
ou que os seus planos nunca vão dar certo
ou que você nunca vais ser alguém..."
"Quando querem transformar
Dignidade em doença
Quando querem transformar
Inteligência em traição
Quando querem transformar
Estupidez em recompensa
Quando querem transformar
Esperança em maldição:
É o bem contra o mal
E você de que lado está?"
Dignidade em doença
Quando querem transformar
Inteligência em traição
Quando querem transformar
Estupidez em recompensa
Quando querem transformar
Esperança em maldição:
É o bem contra o mal
E você de que lado está?"
"É preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã,
porque se você parar para pensar, na verdade não há."
"Até bem pouco tempo atrás poderíamos mudar o mundo. Quem roupou nossa
coragem? Tudo é dor. E toda dor, vem do desejo de não sentir-mos dor... "
Renato Russo
É com Prazer que faço horas ao mérito a este grande pensador:
Renato Manfredini Júnior, nome artístico: Renato Russo (Rio de Janeiro, 27 de março de 1960 – Rio de Janeiro, 11 de outubro de 1996) foi um cantor brasileiro. Sua primeira banda foi o Aborto Elétrico (1978), que durou quatro anos e terminou devido às constantes brigas que havia entre ele e o baterista Fê Lemos. Russo herdou desta banda uma forte influência punk que influenciou toda a sua carreira. Nessa mesma época, aos 18 anos, assumiu para sua mãe que era homossexual e, em 1989, publicamente por meio da música "Meninos e Meninas", e também "Mauricío", do disco As quatro estações de 1989.
Em 1982, integrou a banda Legião Urbana, desenvolvendo um estilo mais próximo ao pop e ao rock do que ao punk. Russo permaneceu na Legião Urbana até sua morte, em 11 de outubro de 1996.
Gravou ainda três discos solo e cantou ao lado de Robert Evangelista,Herbert Vianna,Adriana Calcanhoto, Cássia Eller, Paulo Ricardo, Erasmo Carlos, Leila Pinheiro, Laura Pausini, Biquini Cavadão, 14 Bis e Plebe Rude. E em 2010 foi lançado o disco Duetos.
Biografia
Infância
Até os seis anos de idade Renato viveu no Rio de Janeiro junto com
sua família. Começou a estudar cedo no Colégio Olavo Bilac, na Ilha do
Governador, zona norte da cidade. Nessa época teria escrito uma bela
redação chamada "Casa velha, em ruínas…", que inclusive está disponível
na íntegra. Em 1967, mudou-se com sua família para Nova Iorque pois seu
pai, funcionário do Banco do Brasil, fora transferido para agência do
banco em Nova Iorque, mais especificamente para Forest Hills, no
distrito do Queens. Foi quando Renato foi introduzido a língua e a
cultura norte-americanas. Em 1969 a família volta para o Brasil, indo
Renato morar na casa de seu tio Sávio na Ilha do Governador, Rio de
Janeiro.
Adolescência
Em 1973 a família trocou o Rio de Janeiro por Brasília, passando a morar na Asa Sul.
Em 1975, aos quinze anos, Renato começou a atravessar uma das fases
mais difíceis e curiosas de sua vida quando fora diagnosticado como
portador da epifisiólise, uma doença óssea. Ao saber do resultado, os médicos submeteram-no a uma cirurgia para implantação de três pinos de platina
na bacia. Renato sofreu duramente a enfermidade, tendo que ficar seis
meses na cama, quase sem movimentos. Durante o período de tratamento
Renato teria se dedicado quase que integralmente a ouvir música,
iniciando sua extensa coleção de discos dos mais variados estilos. Em
entrevista, Russo teria alegado que este período fora determinante na
formação de sua musicalidade.
Carreira
Sua primeira banda foi o Aborto Elétrico, ao lado dos irmãos Felipe Lemos (Fê) (bateria) e Flávio Lemos (baixo elétrico),e do sul-africano André Pretorius (guitarra). O grupo durou quatro anos, de 1978 a 1982, terminando por brigas entre Fê e Renato. O Aborto Elétrico foi a semente que deu origem à Legião Urbana e ao Capital Inicial (formado por Fê e Flávio, junto ao guitarrista Loro Jones e ao vocalista Dinho Ouro-Preto).
Após o fim do Aborto Elétrico, Renato começa a compor e se apresentar sozinho, tornando-se o Trovador Solitário. A fase solo durou poucos meses, até que o cantor se juntou a Marcelo Bonfá (baterista do grupo Dado e o Reino Animal),
Eduardo Paraná (guitarrista, conhecido como Kadu Lambach) e Paulo
Guimarães (tecladista, conhecido como Paulo Paulista), formando a Legião Urbana,
tendo Renato como vocalista e baixista. Suas principais influencias
eram as bandas de post punk que surgiram na epoca, especificamente,
Renato Russo se espelhava no trabalho de Robert Smith, vocalista do The Cure e especialmente Morrissey que era vocalista da banda The Smiths
Após os primeiros shows, Eduardo Paraná e Paulo Paulista saem da
Legião. A vaga de guitarrista é assumida por Ico-Ouro Preto, irmão de
Dinho Ouro-Preto, que fica até o início de 1983. Seu lugar é assumido
definitivamente por Dado Villa-Lobos (que criou a banda Dado e o Reino Animal
com Marcelo Bonfá, Dinho Ouro Preto, Loro Jones e o tecladista Pedro
Thompson). A entrada de Dado consagrou a formação clássica da banda.
À frente da Legião, que contou com o baixista Renato Rocha entre 1984
e 1989, Renato Russo atingiu o auge de sua carreira como músico,
criando uma relação com os fãs que chegava a ser messiânica (alguns
adoravam o cantor como se fosse um deus). Os mesmos fãs chegavam a fazer
um trocadilho com o nome da banda: Religião Urbana/Legião Urbana.
Renato desconsiderava este trocadilho e sempre negou ser messiânico.
Morte
Renato Russo, que se declarava católico que fazia seu próprio catolicismo
morreu no dia 11 de outubro de 1996, as 01h15 da Madrugada, pesando
apenas 45 quilos, em consequência de complicações causadas pela AIDS (era soropositivo desde 1989, mas jamais revelou publicamente sua doença).
Deixou um filho, o produtor cultural Giuliano Manfredini, na época com
apenas 7 anos de idade. O corpo de Russo foi cremado e suas cinzas
lançadas sobre o jardim do sítio de Roberto Burle Marx.
No dia 22 de outubro de 1996,
onze dias após a morte do cantor, Dado e Bonfá, ao lado do empresário
Rafael Borges, anunciaram o fim das atividades do grupo. Estima-se que a
banda tenha vendido cerca de 20 milhões de discos no país durante a
vida de Renato. Mais de uma década após sua morte, a banda ainda
apresenta vendagens expressivas de seus discos pelo mundo.
Livros
Durante sua carreira teve quatro livros publicados e, após sua morte, outros quatro livros foram lançados. Em
junho de 2009, é lançada a biografia "Renato Russo: O filho da
Revolução", do jornalista Carlos Marcelo Carvalho. A obra é
contextualizada desde o período de infância de Renato, passando pela sua
juventude — com acontecimentos políticos históricos da época forte de
opressão da Ditadura Militar como pano de fundo — e culminando com o seu
amadurecimento como homem, poeta, artista e músico.
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